Sobre a minha abordagem
Nesta seção, você pode entender um pouco mais sobre o que está por trás do processo terapêutico e qual é a abordagem que sustenta meu trabalho.
Ao longo da vida, adotamos crenças sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o mundo. Criamos regras, assumimos exigências e, muitas vezes, começamos a seguir esses padrões no piloto automático — até percebermos que estamos presos a pensamentos que nos causam sofrimento, sem que tenhamos consciência disso.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem prática, colaborativa e centrada no presente. Ela parte da compreensão de que nossos pensamentos e sentimentos influenciam nossos comportamentos, e que ao identificarmos crenças que nos causam sofrimento, podemos construir novas formas de lidar com as situações da vida, modificando esses pensamentos aos quais estamos presos.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) foi desenvolvida nos anos 60 por Aaron Beck, psiquiatra e professor, inicialmente como uma alternativa ao modelo psicanalítico no tratamento da depressão. A partir de seus bons resultados, a abordagem passou a ser estudada e aplicada em uma variedade de outras demandas, como a ansiedade e transtornos alimentares.
Atualmente, a TCC continua sendo uma das abordagens mais pesquisadas e utilizadas no mundo. Uma de suas principais referências contemporâneas é Judith Beck, psicóloga e filha de Aaron Beck, que deu continuidade ao trabalho do pai, contribuindo significativamente para a consolidação e atualização da abordagem.
Durante o processo terapêutico, caminhamos juntos para identificar como determinadas crenças surgem no seu dia a dia, a partir de pensamentos automáticos e das emoções que os acompanham. Com essas informações podemos desenvolver estratégias para lidar com essas crenças, tendo como objetivo ajudar você a identificar padrões disfuncionais e substituí-los por formas mais saudáveis de pensar e agir.
Embora a TCC conte com uma estrutura mais concreta e focada, os atendimentos são sempre adaptados à sua realidade, respeitando seu ritmo, sua história e seu protagonismo, sem perder de vista os fundamentos do modelo cognitivo.